Música Erudita
A Música
erudita ou clássica é bem difícil de definir. De uma forma
mais geral, pode-se afirmar que ela abrange toda forma musical admitida
nas academias, pesquisada e interpretada no âmago das convenções
e dos cânones previamente determinados pelos historiadores da música. Os
dicionários de música costumam também disseminar outra noção desta expressão, a
de que ela tem o sentido de música séria, contrapondo-se às canções populares,
folclóricas e ao jazz. Mas não há muito sentido nesta idéia, pois qualquer
musicalidade pode ser austera, não precisando, portanto, ser erudita para tal.
Outra concepção
restringe-se ao que se chama de música clássica, definindo-a como uma estrutura
esteticamente distinta, harmônica, objetiva e rigorosa, ausente de
informalidades, emoções excessivas e procedentes da alma humana, típicas das
músicas nascidas durante o Romantismo. Mas aí reside um problema difícil de
equacionar, o de que músicos como Beethoven e Schubert apresentam
características românticas em suas composições, e seria inviável excluí-los do
quadro das músicas clássicas só por esta razão.
Uma concepção
alternativa é a de que a música erudita é aquela que foi concebida de 1750 a
1830, incluindo especialmente as produções de Haydn, Mozart e Beethoven,
destacando-se a Escola Clássica Vienense, já que nesta época Viena era
considerada o centro musical da Europa. Dela nasceram as sinfonias, os
quartetos de cordas e os concertos; ela foi responsável também pela predominância das
composições instrumentais sobre as criações direcionadas para o estilo coral.
Deste movimento surgiu igualmente a sonata, que se aprimorou ao longo do século
XVIII.
O termo erudito
provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música
elaborada neste estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da
liturgia ocidental, em uma escala temporal ampla que vai do século IX até os
nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 1550 e 1900. Esta
música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas,
criadas para entreter os ouvintes.A expressão ‘música clássica’ passou a ser
usada a partir de princípios do século XIX, quando houve a intenção de se transformar a era que inicia com Bach e vai até
Beethoven, em um período de ouro. Atualmente este rótulo é aplicado tanto à
música clássica, no sentido de produção de alto nível, quanto à erudita no
todo. Não é fácil delimitar suas bases, que só começam a serem delineadas após
a intervenção de Reicha, em 1826, e de Czerny, em 1848.O formato sonata trouxe
à música erudita modificações fundamentais. Com este estilo vieram arrebatados
contrastes de tonalidades, contraposições entre distintas concepções temáticas
e, como consequência, um incremento da carga dramática desta estrutura musical,
bem como uma maior junção desta por meio dos instrumentos. Seus principais
traços estão nos primeiros movimentos de Haydn, Mozart e Beethoven.
A música
clássica produzida na Europa se distingue das demais pela sua inserção no
mecanismo conhecido como notação em partituras, sistema utilizado desde o século XVI. Este método propicia a execução da obra,
indicando altura, velocidade, métrica, ritmo e a forma de se tocar uma peça
musical.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Música_clássica
http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaerudita.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Música_clássica
http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaerudita.
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